sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

" FELIZ ANO NOVO"


E então, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e ali naquela praia estão abraçadinhos Júlio e Marina fazendo seus pedidos para que possam construir uma vida juntos acreditando num mundo melhor.

Acreditando na força naquele amor que já superou tantas fases e os manteve sempre unidos e cada vez mais comprometidos.

Sabem que o ano que começa é o início de uma vida a dois cheia de promessas, de sonhos a realizar e de uma família que será construída com base no respeito e amor que sentem um pelo outro.

Será um ano que marcará a história de suas vidas e que depois de alguns anos estarão ali naquele mesmo lugar contando a sua história e fazendo novos pedidos de um futuro melhor para seus filhos, para a sua família.

Feliz Ano Novo!!!!

RSantos

47ª.Edição  Conto História
49ª. Edição Visual

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Meu querido sobrinho"

Meu querido sobrinho ainda menino vivendo a magia do Natal.

Os anos passam, mas a tradição do Natal continua viva dentro de cada um de nós.

É nesses encontros que volto a sonhar, a acreditar nas histórias infantis, a querer aquele colinho protetor, a tirar as lembranças do baú e reviver os momentos da minha infância onde eu era feliz, onde existiam sonhos lindos, sonhos puros cheios de amor e esperança.




Minha participação para 33a. Edição Fotográfica

Foto antiga de minha autorinha que foi scaneada
- texto corrigido, pois fiz confusão com as fotos dos sobrinhos
- crianças são todas parecidas e ainda mais vestidas de papai noel.

sábado, 25 de dezembro de 2010

"UMA LINDA NOITE CHEIA DE MAGIA"


Vou te contar como descobri a magia do Natal. Minha mãe sonhava em visitar o meu Tio Alberto que mora em Londres, mas sempre havia um motivo para adiar a sua viajem. Ele é um único irmão de mamãe que sofrera um grave acidente de carro.

Estava se recuperando tendo seções diárias de fisioterapia na esperança de voltar a andar. Teve que se acostumar a usar a cadeira de rodas que o deixava um pouco nervoso porque sempre foi uma pessoa ativa. Como empresário dono de uma Agência de Turismo, mesmo com todas as dificuldades impostas pelo acidente, esteve sempre à frente de seus negócios. Ele ainda era solteiro e esperava um dia encontrar o seu par.

Agora o sonho de visitar o seu irmão tinha se realizado e estávamos curtindo o Natal cheio de magia. A casa do Tio Alberto era muito bonita e estava toda iluminada e com uma enorme árvore de Natal cheia de luzes piscando.

Estava vivendo num conto de fadas e me sentindo no mundo encantado. Olhando pela janela observava a neve caindo e o chão parecia feito de algodão doce. Cheguei a sonhar que via o papai Noel sentado em seu trenó cheio de presente sendo puxado pelas suas renas.

Foi uma noite linda e cheia de magia que passamos juntos e não via a hora de poder abrir os presentes.
Quanta felicidade em ver o meu tio e minha mãe juntos recordando seu tempo de infância, contando suas travessuras, falando sobre suas vidas. Chegou uma hora que Tio Alberto levantou a taça de vinho e disse:
- Este ano quero paz no meu coração para poder sair dessa cadeira e caminhar novamente.
Mamãe levantou a sua taça brindando a esse momento e com a voz emocionada completou:
- Meu irmão como todo dia nasce tenho certeza que logo estarás totalmente curado.

Passamos as nossas férias lá e a mamãe já estava combinando que em breve, estaria voltando de vez para morar lá aonde era a sua terra, mas precisava de um tempo porque mesmo estando separada do papai ele tinha que autorizar.

O tempo passa e com ele vamos caminhando todos juntos sem parar e eles vão ficar bem. Um Novo Ano vem chegando e cheio de coisas boas para acontecer.

 RSantos


Projeto Bloínquês





21a. Edição Sonora




Imagens retiradas da NET

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

" O REENCONTRO"


Alberto estava parado olhando para sua filha Rose que brincava no jardim na casa de seus avós maternos. Olhava para sua filha ali sentada conversando com seus brinquedos, mostrando a doce inocência de uma criança.

Ela já não era aquele bebê pequenino, havia crescido e agora era aquela linda menina de cabelos loiros iguais a mãe. Ainda sentia seu coração apertado quando se lembrava do acidente de carro que havia levado a sua amada e o deixado sozinho com um bebê no colo.

Por mais que não tivesse culpa pela morte da esposa, aquilo o havia levado a uma grande depressão e sem condições psicológicas de cuidar de sua filha. Rose ficou com seus avós enquanto ele esteve em tratamento para poder se estabilizar emocionalmente.
Agora estava recuperado e pronto para cuidar de sua princesa, mas sabia que teria que reconquistá-la e se tornar seu amigo para ter seu amor de volta. Como sonhava com o momento em que ela o chamasse de papai pela primeira vez.
Lembrara muitas vezes das conversas com seu sogro que o tinha como a um filho. Apesar da dor pela perda da filha ele fez de tudo para que ele se recuperasse e sempre o incentivando e dizendo que não era culpado, mas a tristeza o deixou surdo.
Alberto ainda lembrava da última frase que ele dissera antes de partir:
- Tudo teria sido diferente se você tivesse acreditado em minhas verdades.

Eram verdades que o seu “eu” não aceitava. Só o tempo e muita terapia o fez voltar a realidade e a viver livre dessa sombra.

Chegou perto de sua filha e disse:
- Olá Rose como vai? Sabem quem sou eu?
A menina com seu rosto rosado pelo calor do sol, olho para ele e respondeu:
- Não. Você é amigo do vovô?

Alberto respondeu que sim e sentando ao seu lado começou a brincar com seus brinquedos. Sabia que o tempo se encarregaria de trazer sua filha de volta para ele e teria todo o tempo do mundo para estar com ela.

RSantos

46a. Conto história


8a. Edição Roteiro
Projeto Bloínquês

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

" Afinal, o que querem os Homens ? "

Tenho que confessar que o Homem é uma presença constante em minha vida. Em casa sou  a " Bendita entre os Homens" - Marido, filho, enteados, netos e até o cachorro - e como fico anciosa que chegue uma " Linda Princesa" para reinar em nosso Lar.   


 Primeiramente falar das  qualidades masculinas é um pouco temeroso, pois podemos estar dando corda na pipa e prefiro levar na brincadeira - então coloco algumas frases ilustradas que achei bem propícias.





 




"Porque ser homem não é uma questão apenas biológica, as diferentes masculinidades se constroem conforme a sua cultura.

Ser homem é algo a ser conquistado pelo menino, é algo absorvido de uma expectativa social que já começa antes mesmo da escolha da cor das roupas do bebê, permeia seus brinquedos, seus podes e não-podes, seus heróis, seus esportes, seu estudo, seus amigos e suas paqueras, sua profissão, seu papel na família.

Uma expectativa social tão profunda que só percebemos a ponta de seu iceberg, mas que vai influenciar o que este homem vai poder desenvolver com esta mesma profundidade.

Por muito tempo, ao homem foi reservado o espaço do prover, à mulher coube o espaço do cuidar.

Ao homem coube o espaço fora de casa, de caçar, de construir, de produzir; à mulher o espaço do lar, de nutrir de comida e afeto, de educar, de se responsabilizar pelo outro.

E a mulher educou os meninos a desenvolver mais alguns sentimentos e as meninas outros. A expressão da raiva coube ao masculino por favorecer a agressividade necessária ao provedor, a expressão da ternura coube ao feminino por favorecer à nutrição e ao cuidado. Ao masculino coube o fazer, ao feminino coube o sentir. O menino nem mesmo aprendeu a reconhecer o que sente e poder falar sobre seus sentimentos.

Mas as culturas mudam, e as mulheres entram no mercado de trabalho e vão aos poucos conquistando o seu espaço, desempenhando funções que em sua maioria eram exercidas pelos Homens  e conquistam uma igualdade profissional.


Sem ter desenvolvido uma capacidade de expressão emocional, faltam aos homens palavras para elaborar essa transformação. Sem palavras, sentindo-se ferido, ele usa o punho como defesa e se torna violento. Os homens sentem essa transformação e sentem essa mudança.

Mas qual tem sido o modelo do homem masculino?
O machão?

O estereótipo do machão é centrado nos excessos: de sexo, atividade, velocidade, poder, etc. Ele é insensível, vingativo, arrogante, reservado, frio, prepotente, autoritário, rebelde, dominador, cínico, exibicionista, cheio de si, voltado para a ação em detrimento dos sentimentos, incapaz de controlar seus desejos. Sua valentia encobre o enorme medo que tem do desamparo, de aceitar a sua receptividade, de ter consciência da dor.


Toda violência é prepotente. Toda prepotência é uma reação a uma impotência a ser escondida. Quando não há o poder real, no sentido de uma capacidade para realizar, surge o poder de dominação. Quem realmente pode, não necessita dominar.


Antes expulso do espaço da casa, o homem hoje está sendo expulso do próprio espaço social ao lhe ser subtraído o papel de provedor.

Seu refúgio? A ilusão. Ao invés de produzir realidades passa a consumir imagens.

Ao perder as disputas reais, busca um outro espaço onde possa vencê-las. Seus heróis, nos filmes de ação lutam por ele, nas novelas transam por ele, e os robôs produzem por ele carros na fábrica onde ele trabalhava. Ao menos assim ainda se sentem inseridos na sociedade, e como ela é rica e poderosa por trás das telas e vitrines. Mas ele luta sim, ontem destruiu todos os bandidos no vídeo-game, transa pelo disque-sexo e pela Internet, e algum dia ainda vai comprar aquele carro fantástico quando ganhar na sena.

Ao perder a sua força real, o homem de hoje retoca a sua imagem para não perder a pose; malha, mas hoje seus músculos não mais constroem, só servem para ele se exibir. Vive em um espaço tão virtual quanto o H de Homem.


Sua alternativa? Conquistar os espaços da realidade perdida -  no lar, na intimidade do seu corpo, na expressão de sua emoção, na integração do seu afeto com sua sexualidade, qualquer que seja sua orientação sexual.

Surge um novo omem sem H que quer liberar a sua lágrima, poder dizer não na cama, ser tirado para dançar, receber flores, trocar fraldas, simbolizar seu órgão de amor mais por coisas gostosas do que por instrumentos de guerra (expressões extraídas do manifesto masculinista), em suma, resgatar o espaço de sua sensibilidade, descobrir que há um coração pulsante escondido sob esse peito.
Percebe que foi ele mesmo quem construiu este espaço social de uma frieza que agora o exclui, e que portanto pode alterá-lo.

Para reconquistá-lo só precisa do calor de seu próprio coração. "

"Os homens são como as moedas;
devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho."
(Carlos Drummond de Andrade)

RSantos

37a. Edição Opinativa ´Projeto Blóínquês


115a. Edição  Projeto Blorkutando





Fontes:
texto  do site www.orgonizando.psc.br/  (com adaptações )

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

" OS ENCANTOS DA LEITURA"


O Sol começava a se por no alto da montanha e Joana, alheia a tudo que estava a sua volta, vivia intensamente a saga que estava lendo onde pelo marcador percebia-se faltarem poucas páginas para o seu final.

A História havia tomado conta de todos os seus sentidos levando-a a ficar parada em pé no meio do parque, com o livro aberto nas mãos, passando página por página.

Quando a claridade do sol se espalhou pelas páginas do livro, ofuscando seus olhos, foi que Joana acordou para a vida real. Fechou o livro e pegou o caminho de volta para casa antes que começasse a anoitecer.

Seguiu pensativa e ansiosa para saber o final da história que só no dia seguinte poderia concluir, pois esta noite estava de plantão no Hospital onde era enfermeira.

A leitura sempre foi um hábito em sua vida e, normalmente, todas as tardes Joana ia caminhar no Parque em frente a sua casa levando seu livro debaixo do braço. Acomodava-se num dos bancos e ali ficava por algum tempo entregue aos encantos da leitura.

RSantos


6a. Edição Roteiro


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

" EU TENTEI "


Eu tentei falar, mas ele não quis me ouvir
Eu tentei entender esse amor
Que com o tempo deixei de sentir
Para não sofrer de tanta dor.

Eu não entendo esse amor desvairado
Ele me completa quando não o entendo
Procurar entender é querer sofrer
Quando ele diz não mais me querer.

Eu não entendo esse amor indeciso
Que um dia diz que me ama
Enchendo meu coração de esperança
E minha alma cheia de desejo.

Eu não entendo esse amor confuso
Que de repente não gosta mais de mim
Brincando com meu sentimento
Dizendo que não está mais a fim.

Eu não entendo porque foge
Desse amor puro e sincero
De um sentimento tão lindo
Com medo de amar de verdade.

Olho para trás vendo você distante
Sem um passo dar ao meu encontro
Agora entendo estar tudo acabado
Não querendo vê-lo novamente.

Eu não quero mais entender
Nem nesse amor mais acreditar
Não quero mais deixar de viver
Esperando você voltar.

RSantos

45a. Edição Visual

43a. Edição Conto/História
(desclassificada por ter postado após o horário - 19 hs)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"UMA CARTA BEM VINDA"


Luis estava a um mês em Londres fazendo um curso de extensão em Comércio Exterior. Faltava ainda dois meses para a sua conclusão e o tempo corria enquanto estava em aula, mas nas folgas batia a saudade de casa, de sua família e de seus amigos.


Olhando a caixa do correio encontrou uma carta o que muito o alegrou. Subiu direto para o seu apartamento e sentando em sua cama foi logo abrindo o envelope que continha uma foto de seus primos Marcelo e Felipe.

- Ah Ah!!! Esses caras são loucos das idéias e de cara cheia então imagino o que não aprontaram, falou Luis em voz alta, curtindo a foto e recordando dos momentos que estava presente nessas noitadas.

Virando a foto começou a ler o que escreveram que com certeza foi regado a uísque, pois as letras estavam borradas.

“Luis meu amigão
Estamos te vendo daqui do Brasil!
O pessoal caprichou na foto
Assim que você voltar
Vamos estar aqui te esperando.”

Luis estava feliz porque foi uma carta bem vinda matando um pouquinho da saudade que sentia de estar longe de casa. Sabia que era por pouco tempo e qualquer notícia que recebesse era um alento para que chegasse logo o dia de seu regresso.


RSantos


3a. Edição Especial



sábado, 20 de novembro de 2010

"A DECISÃO"


Taís trabalhava numa empresa americana como Gerente de Soluções atuando na área de desenvolvimento. Tinha uma vida profissional que a deixava feliz e satisfeita, mas não podia dizer o mesmo quanto a sua vida pessoal onde o seu casamento de oito anos tinha chegado ao fim. O seu conto de fadas teve um final triste e não resistiu às pressões da vida a dois.

Hoje estava um pouco tensa porque Margareth, diretora da empresa, a tinha convidado para jantarem juntas e esperava que tratassem de bons assuntos para aliviar um pouco o desgaste dos últimos dias.

O jantar transcorria de uma forma muito agradável e conversavam sobre assuntos dos mais variáveis saboreando um bom vinho o que ajudava a descontrair.

- Margareth sei que você tem alguma coisa a me dizer e estamos aqui dando voltas e eu ansiosa por saber do que se trata, disse Tais com a taça de vinho na mão.
Ela olha firme para sua diretora e saboreia mais um gole de vinho esperando o que iria dizer.

- Realmente esse nosso jantar tem um motivo de muita importância para a Companhia e que vai depender muito da sua decisão. Sabemos que seu casamento acabou e por mais forte que seja sempre existe um abalo emocional. Por esse motivo e por sua capacidade profissional, achamos que novos ares poderão ser benéficos, o que nos levou a escolher você para atuar num projeto em Houston que vai durar no mínimo dois anos, disse Margareth olhando para Thais que nesse momento estava com os olhos baixos e sorrindo.

- Margareth como essa notícia me deixa muito feliz e era o que eu mais precisava ouvir nesse momento. Viver em outro país, ter novas experiências e poder continuar com o meu trabalho é o melhor presente que poderia receber. Claro que a minha resposta é sim e não tenho dúvida alguma quanto a minha decisão, disse Tais com satisfação.

As duas se abraçaram e Margareth querendo mais que uma confirmação perguntou ao seu ouvido:
- Taís você sabe que é uma mudança radical em sua vida e que não tem como desistir no meio do caminho. Tem certeza que não vai mudar de idéia?

- Nada vai me fazer mudar de idéia, estou certa disso, respondeu Taís ainda abraçada a sua diretora e amiga. Em seu rosto sentia-se transparecer num sorriso o alívio e a felicidade dessa nova fase de sua vida.

RSantos

2a. Edição Especial 


41a. Edição Conto/História

Projeto Bloínquês
Data postagem
Inicial 19/11/2010 às 6:58
Imagens do projeto

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

" ENEM E A PROVA AMARELA "


Você acha que a prova do ENEM deve ser cancelada ?

Acho que não deve ser cancelada. Foram rodadas quase quatro milhões de provas onde somente duas mil provas tiveram problemas e que são as de cor amarela.


Em nota oficial que pode ser vista AQUI será permitido a todos que se acharem prejudicados a solicitar correção de provas e a todos que fizeram a prova amarela poderá requisitar o direito a fazer nova prova.

O que mais pode se reclamar em relação à prova do ENEM se apesar das falhas ocorridas está dando condições dos prejudicados de solicitarem revisões, prestar nova prova, ou seja, o que for de direito.

Projetos como o ENEM vem propiciar aos jovens condições de obter uma vaga nas Faculdades da Rede Pública e concluírem um curso de nível superior. O Brasil precisa cada vez mais incentivar o ensino e acabar com o analfabetismo que é uma marca vergonhosa que arrastamos e nos mantendo como um País subdesenvolvido.


RSantos 

34a. Edição Opinativa
Projeto Bloínquês


Desculpem se fui breve e super objetiva, mas o tempo não foi a meu favor. Quis pelo menos deixar aqui a minha opinião, pois como cidadã brasileira é minha obrigação.

Imagens e pesquisas retiradas da NET

"A DECISÃO"


Taís trabalhava numa empresa americana como Gerente de Soluções atuando na área de desenvolvimento. Tinha uma vida profissional que a deixava feliz e satisfeita, mas não podia dizer o mesmo quanto a sua vida pessoal onde o seu casamento de oito anos tinha chegado ao fim. O seu conto de fadas teve um final triste e não resistiu às pressões da vida a dois.

Hoje estava um pouco tensa porque Margareth, diretora da empresa, a tinha convidado para jantarem juntas e esperava que tratassem de bons assuntos para aliviar um pouco o desgaste dos últimos dias.

O jantar transcorria de uma forma muito agradável e conversavam sobre assuntos dos mais variáveis saboreando um bom vinho o que ajudava a descontrair.

- Margareth sei que você tem alguma coisa a me dizer e estamos aqui dando voltas e eu ansiosa por saber do que se trata, disse Tais com a taça de vinho na mão.
Ela olha firme para sua diretora e saboreia mais um gole de vinho esperando o que iria dizer.

- Realmente esse nosso jantar tem um motivo de muita importância para a Companhia e que vai depender muito da sua decisão. Sabemos que seu casamento acabou e por mais forte que seja sempre existe um abalo emocional. Por esse motivo e por sua capacidade profissional, achamos que novos ares poderão ser benéficos, o que nos levou a escolher você para atuar num projeto em Houston que vai durar no mínimo dois anos, disse Margareth olhando para Thais que nesse momento estava com os olhos baixos e sorrindo.

- Margareth como essa notícia me deixa muito feliz e era o que eu mais precisava ouvir nesse momento. Viver em outro país, ter novas experiências e poder continuar com o meu trabalho é o melhor presente que poderia receber. Claro que a minha resposta é sim e não tenho dúvida alguma quanto a minha decisão, disse Tais com satisfação.

As duas se abraçaram e Margareth querendo mais que uma confirmação perguntou ao seu ouvido:
- Taís você sabe que é uma mudança radical em sua vida e que não tem como desistir no meio do caminho. Tem certeza que não vai mudar de idéia?

- Nada vai me fazer mudar de idéia, estou certa disso, respondeu Taís ainda abraçada a sua diretora e amiga. Em seu rosto sentia-se transparecer num sorriso o alívio e a felicidade dessa nova fase de sua vida.

RSantos
2a. Edição Especial



41a. Edição Conto/História
Projeto Bloínquês
Imagens do projeto

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"AS MENINAS TRAVESSAS"



Mariana e Roberta estavam sempre planejando alguma coisa nova. Estudavam na mesma escola e já eram conhecidas como as bagunceiras e arteiras da turma. Sabiam que ali não podiam mais fazer das suas e também porque estava no final do ano e tinham que se concentrar para melhorar as notas senão adeus férias.

Estavam sempre juntas estudando ou conversando pela internet. Tinham muitos amigos na rede e resolveram aprontar uma com um rapaz que era do interior de Minas que se chamava Valdo. Ele ficava conversando com as duas, mas dava mais atenção a Mariana por quem dizia estar apaixonado. Fazia declarações de amor e sempre insistia em se conhecerem.

Como estava se aproximando um feriadão de quatro dias Mariana concordou de que ele viesse ao seu encontro em São Paulo. Marcou de encontrá-lo no estacionamento do Shopping Iguatemi. Ficou tudo certo, informaram como estariam vestidos para não haver problemas de desencontro.

Depois disso lá foi Mariana se juntar a Roberta para planejarem mais uma de suas artes. Roberta chamou a sua empregada, Maria José, que estava em sua casa antes dela nascer e que fazia todas as suas vontades. Pediu que ela fosse ao lugar de sua amiga ao encontro do rapaz. Ela no início não queria, mas depois de muito falar e explicar que ele não ficaria muito tempo porque ia perceber que a jovem que esperava não era ela.

Maria José não tinha lá aquela beleza e só no abrir a boca para falar assustava até o cachorro da vizinha. As arteiras já começavam a rir antecipado só de imaginar a cara do Valdo e estavam ansiosas para esse dia chegar.

Finalmente chegou o dia e lá foram elas para o estacionamento do Shopping. Arrumaram a Maria José vestida com a devida roupa, carregaram na maquiagem da pobre que mais parecia um espantalho. Deixaram-na sentada no lugar combinado e foram se esconder escolhendo uma posição que pudessem apreciar ao espetáculo.

Pouco tempo depois apareceu o Valdo, rapaz baixinho, magro e estava tão nervoso que seus olhos pareciam que iam pular. Assim que ele avistou a Maria José e viu que não era o que esperava ficou andando em círculos e nada de chegar perto. Maria José por sua vez não estava nem aí e ficou na dela apreciando os carros e as pessoas que transitavam no estacionamento.

Valdo verificando que a suposta Mariana não havia percebido a sua presença saiu correndo feito louco em direção a rua até desaparecer de vista.

Mariana e Roberta enquanto observavam faziam um esforço enorme para não caírem na gargalhada e serem descobertas, mas depois que viram ele sair correndo foram para a galera. Começaram a pular, a gritar a rirem descontroladamente que chegavam a chamar atenção de quem passava por perto.

Assim terminou mais uma das travessuras dessas meninas que tiveram que enfrentar um temporal daqueles para poderem chegar a casa.

RSantos

42a. Edição Visual
Projeto Bloínquês

"Legalização da Maconha"


As notícias mais recentes sobre a legalização da maconha foram matéria nos sites da folha , da Globo e da Revista Época. Quase metade dos americanos são a favor da legalização da maconha conforme pesquisa da Gallup. Na Califórnia foi apresentada uma proposta em Plebiscito que provou uma grande mobilização e expectativa que foi logo descxartada com sua rejeição colocando um fim nessa campanha.

A legalização da maconha para fins terapêuticos representa um avanço para a medicina e já vem sendo defendida por cientistas e políticos já há algum tempo. Temos vários estudos que foram realizados com o uso terapêutico da maconha para combate no mal de Parkinson como no tratamento para dor em doenças como câncer, aids, esclerose múltipla e glaucoma. Essas teses são defendidas por cientistas da USP e da UNIfesp.

As pesquisas mostram que uma grande maioria diz que a liberação da maconha é um assunto que não sai da mídia e é muito polêmico. Essa liberação para algumas pessoas seria uma vitória e para outras uma derrota, mas acho que a não liberação é o certo a fazer.

Fora o dinheiro que é gasto quando o assunto é droga, pois muitos morrem são presos, roubam e com isso a polícia precisa aumentar seu efetivo par conseguir dar conta de tantas ocorrências. A maconha faz com que muitos jovens fiquem viciados, alguns deles não trabalham e com isso não possuem dinheiro em casa para sustentar seu vício e começam a roubar e até mesmo matar para sustentar o vício. Há casos de jovens que vendem coisas de dentro de casa para poder comprar a maconha.

Enfim pensar na liberada da maconha é ver aumentarem os homicídios, roubos e muitas outras ocorrências e com isso os gastos serão bem maiores para o estado.

Alguns políticos acreditam que com a liberação iria diminuir os gastos por diminuir as ocorrências, mas na verdade elas vão crescer mais ainda porque nem todos podem sustentar seu vício como já foi dito anteriormente.

No meu ponto de vista os gastos com a segurança de uma população não deveriam ser calculados, pois a guerra contra o terror é realmente muito difícil de ser vencida. Com a liberação vai aumentar também o consumo e conseqüentemente a violência. Surgirá no povo à insegurança, o medo e com toda essa falta de segurança com o aumento de roubos, mortes e assaltos a policia não poderá estar sempre em todos os lugares.

Hoje em dia quem encontra com uma mulher bonita na rua não sabe, mas ela pode ser uma viciada em maconha, pois apesar de existir aqueles que não conseguem sustentar seu próprio vício muitos conseguem e trabalham duro estudam levam uma vida normal e usam maconha sem prejudicar a sociedade.


Infelizmente o número de pessoas que fazem mal a outras pessoas é bem maior. A tentativa para que parem de usar drogas é realizada com bastante afinco, mas são tantos que vendem quanto os que usam e os policiais são poucos ainda e por isso fica em complicado de acabar com as vendas.

Com a liberação também seria muito complicado nas escolas, pois a droga seria vendida no seu interior e assim viciando mais e mais adolescentes que sempre querem experimentar de tudo. Sendo proibida já se costuma ficar perto de escolas vendendo imagine se liberada.

Vai ou não vai virar uma bagunça? Na verdade precisamos lutar para conquistar nossos ideais e se a liberação vai prejudicar a população então temos que lutar contra.

Atualmente um vício mortal e que está tomando conta é o crack em pesquisa no Diário das Ervas eles afirma que a Maconha é usada para combater os efeitos do crack. Temos sim que pensar em aprovar a legalização da maconha para o uso terapêutico o que já foi citado anteriormente, mas não tão fácil, pois envolve muitos senões como os efeitos colaterais e muitos outros.


 RSantos
9a. Edição
Projeto Entrelinhas



33a. Edição Opinativa
Projeto Bloínquês 




Imagens e pesquisas retiradas da NET

'DESTINOS OPOSTOS"


Frank e Molly se reencontram depois de muitos anos num Congresso de Medicina e após o seu encerramento estavam ali sentados no Hall do Hotel em bancos opostos.

Frank mantendo-se na mesma posição e sem virar o rosto falou baixinho:
- Molly como gostaria de ter forças de levantar daqui e estar aí do seu lado.
- Às vezes, não tocar no assunto é a melhor coisa a fazer, respondeu Molly com a voz trêmula
- Como posso não tocar nesse assunto se o que sinto por você ainda está vivo dentro de mim, sussurrou Frank.
- Nossos sentimentos podem estar vivos dentro de nós, mas nossas vidas já não nos pertencem e temos nossos filhos que precisam de nós, respondeu Molly controlando-se para não chorar o que a fez parar de falar.

Ficaram os dois ali sentados por algum tempo em pleno silêncio. Nada mais restava a dizer, pois seus destinos já estavam traçados.

RSantos
Participação para
1a. Edição Especial e 40a. Conto/História
Projeto Bloínquês

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Uma lição de vida"


Como vou poder me manter aqui se nem um teto vou ter para morar? perguntara Alberto para si mesmo. Acabara de receber uma carta judicial informando que tinha uma semana para liberar o apartamento conjugado onde residia.

Há dois anos decidiu aceitar uma oportunidade de trabalhar em Londres em uma empresa de Auditoria. Acabara de se formar em Economia e vislumbrou não só um bom emprego para crescer profissionalmente, mas também a chance de seguir sua própria vida, ir morara sozinho e tomar suas próprias decisões.

Tudo correu muito bem até o dia que foi surpreendido com a sua demissão da empresa. No início não ficou muito preocupado e o dinheiro que recebera de indenização lhe manteria por uns seis meses.

Estava terminando um curso de especialização que tinha um custo mensal razoável, mas continuou a freqüentar para agregar pontos a sua carreira. Passou por diversas entrevistas e muitas com promessas de chamá-lo e o tempo foi passando e o dinheiro acabando. Vinha relutando para não ter que trabalhar em outra atividade fora do seu ramo ou até inferior e isso só veio a contribuir para o seu rombo financeiro. Chegou a um ponto incontrolável e estava prestes a pedir ajuda aos pais, mas seu orgulho impedia de fazê-lo.

Alberto se manteve firme com esse orgulho somado a uma teimosia a toda prova. Agia da maneira que achava melhor apesar dos amigos alertarem, ajudarem vendo alguns trabalhos avulsos para que conseguisse pagar suas dívidas e se manter nessa fase.

Hoje estava ali sentado a beira de sua cama, com a carta nas mãos, pensativo e sem ação. As opções que tinha eram poucas, mas eram as mais corretas nesse momento atual. Tinha que deixar o seu orgulho de lado e aceitar as ofertas de trabalhos avulsos para, pelo menos, poder pagar um quarto para morar e se manter o mais simples possível. E para acertar a sua dívida não tinha outra saída a não ser a de pedir ajuda aos seus pais.

Para Alberto era uma situação que nunca pensara enfrentar, mas aprendera que na vida não podemos ser donos da verdade e dificuldades todos estamos sujeitos a passar. Temos que saber levantar e recomeçar mesmo que para isso seja preciso lavar prato. Ouvira muito de seu pai as situações porque passara na vida e sabia que nunca esmorecera , sempre foi batalhador, guerreiro o que o levou ao sucesso como empresário.

Tinha ali um exemplo vivo para o qual nunca abrira os olhos, mas agora tinha aprendido a lição e sabia que para construir uma vida de sucesso precisava, não só de sua capacidade, mas também de sua família e de seus amigos porque sozinho não seria ninguém na vida.

RSantos
41a. Edição Visual
Projeto Bloínquês

"Deus existe e eu acredito"

Você Acredita na existência de Deus?
Sim acredito em Deus, numa força superior capaz de criar todo esse Universo com tamanha grandeza e perfeição. Quanta beleza os nossos olhos podem admirar todos os dias. Quanto aprendemos, nos deleitamos, nos maravilhamos em poder, através da leitura, conhecer tantas histórias e belezas que não precisaram ser vistas e somente imaginadas dentro de nós mesmos.

Acredito em Deus sim, pois Ele esteve sempre presente em minha vida. Essa força superior, essa Luz Divina está  dentro de cada um de nós. Posso dizer que com o passar do tempo a Sua presença se mostrou viva e real. Quando crianças normalmente nossos pais nos colocam no mesmo caminho da sua fé, mas conforme crescemos vamos exigindo mais explicações e chegamos as nossas próprias conclusões através dos nossos passos, das nossas atitudes.

Vivemos diversas etapas na vida que nos trazem alegrias, tristezas, sofrimentos, dores, perdas. Cometemos erros que são naturais no aprendizado que trilhamos e isso tudo nos leva a Deus. Impossível não sentir a Sua presença em tantos momentos que parece que o mundo vai desabar, que não tem saída e sem perceber voltamos a sorrir e até esquecemos o que passou.

“Deus quando fecha uma porta sempre abre uma janela”. Essa frase sempre uso porque em várias vezes a minha porta foi fechada e Deus sempre me mostrou uma janela aberta e aqui estou com saúde, com uma linda família, amigos e feliz em poder com a minha idade usar a sabedoria que Ele me passou para ajudar a quem precisa.

Acredito em Deus e sei que, quando acabar a minha missão aqui na terra, sua mão estará pronta para me segurar e me levar para estar ao Seu lado.

RSantos

32a. Edição Opinativa
Projeto Bloínquês



Imagens retiradas da Net / Vídeo You tube

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Duplamente Mulher"



A mulher tem dons naturais que a ajudam profissionalmente, como o fato de ser mais intuitiva, saber ouvir, ponderar mais e saber como cuidar de várias tarefas ao mesmo tempo sem perder o fio da meada. Quando consegue um Posto mais elevado ela já ultrapassou vários obstáculos em processos competitivos em relação aos homens.

Mulher executiva não precisa mostrar um lado machista para provar que é boa no que faz. Tem que mostrar mesmo que é competente , mostrar resultados e manter uma equipe unida e produtiva. Isso tudo são qualidades necessárias tanto para as mulheres  como para os homens . Que vença o melhor.

A mulher para ocupar essa posição na sociedade tem que cumprir os diversos papéis: de esposa, de mãe, de profissional de sucesso, para com a família cuidando com zelo e amor e  o de ser uma  cidadã consciente. A mulher assume tudo isso ficando sobrecarregada e paga um preço de não ter tempo para si mesmo ,de viver , de ser simplesmente uma mulher.

As mulheres que chegam a um nível profissional mais elevado tem que enfrentar vários desafios para não se sentirem com sentimento de culpa. Tem que se virar para dar atenção aos filhos, ao marido - querem ser a esposa perfeita, pois foi a educação, a cultura que receberam de seus pais.

Chegar nessa posição exige muita dedicação e algumas  mulheres para manterem o sucesso se absorvem de tal maneira com estudos, projetos, viagens a trabalho que o tempo passa e acabam abrindo mão do sonho de construir um lar. Existe o outro lado onde a mulher abre mão da carreira, do crescimento profissional para se dedicar a vida pessoal.

A mulher quando quer e aí digo que é “a mulher macho sim senhor “ ela consegue driblar e montar um esquema para controlar o lar com o apoio de pessoas de confiança – babás, governantas, etc de uma forma eficiente. A mulher tem que mostrar sua competência nos dois lados, não deixando de ser boa mãe , esposa e execelente profissional.

Os homens que se dedicam ao trabalho em demasia acabam deixando de ver os filhos crescerem e com o tempo vão vendo que deixaram de ter uma vida melhor ao lado das pessoas queridas criando um arrependimento e isso está ocorrendo também do lado feminino.

A mudança do papel da mulher no mundo , independente do que os ensinamentos da bíblia dizem, é uma realidade e ai vemos surgir, em muitos casos, o novo Homem que chora, que quer dizer não na cama, que gosta de ser tirado para dançar e muitos gostam até de trocar fraldas, são excelentes cozinheiros e assumem o papel dentro do lar com maestria.

A conclusão é  que o papel da mulher no mundo e  para que servem está definitivamente ligado ao papel do homem. Um precisa do outro para viver, para existir, e quando se gostam e resolvem ficar juntos é com o único objetivo de um fazer o outro feliz. 
RSantos




Texto repostado
(Imagens  getty images e google)
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