domingo, 17 de outubro de 2010

"A RAZÃO CONTRA A EMOÇÃO"



A vida nos leva a sofrimentos inevitáveis como as derrotas que deixam pelo caminho sementes que nos levam, na maioria das vezes,  a conquistar vitórias que nos fortificam física e mentalmente.

Aprendemos passo a passo a grande lição que vida se encarrega de nos fornecer. Tudo que conquistamos só pode ser nosso se existir dentro de cada um de nós, se refletir dentro de nossa própria alma. A vida se encarrega de nos mostrar as oportunidades nos tornando aptos para a vida neste mundo.


Nesta vida temos que aprender a viver, aprender a conviver neste mundo para poder sobreviver. Temos que procurar usar a Razão entendendo e aceitando as pessoas do jeito que elas são mesmo que nossas idéias sejam diferentes. O fato de gostarmos de alguém não obriga que tenha que ser igual a minha maneira de ser e pensar.

Amar é aceitar as pessoas do jeito que são com seus erros e  qualidades.  Para um bom relacionamento é importante entender a pessoa amada e respeitar a sua individualidade e aceitá-la como é.

E os nossos amigos? Quem são eles? Aonde se encontram? Aonde guardamos os nossos sentimentos, as nossas emoções ?
O fato questionarmos tanto é porque a vida, dia a dia, nos mostra uma coisa nova, um caminho novo - é o eterno aprendizado não importando se somos crianças, jovens ou  adultos.

"O que realmente importa nessa vida é a família, os verdadeiros amigos, o amor, a realização como ser humano e profissional e a paz interior."
RAZÃO  E  EMOÇÃO


A Razão e a Emoção
eram duas amigas inseparáveis.

Tinham as suas divergências,
porque a Razão sempre achava
que sabia tudo,
embora a Emoção muitas vezes
superasse a Razão,
em todas as suas argumentações.

Viviam as duas num mesmo coração,
nem sempre com a mesma convicção.

A Emoção era muito sensível.

Bastava alguém falar macio,
pedir baixinho,
contar algum acontecimento triste
e lá vinha a Emoção crescendo
dentro do coração,
até sufocar a Razão,
naquele espaço tão pequeno,
onde as duas conviviam,
sempre que podiam.

Quando a Razão percebia
que a Emoção se envolvia
em algum assunto do Coração,
chamava a sua atenção,
mas nem sempre era ouvida
e tão absorvida ficava
em suas emoções,
que não ouvia os argumentos
da Razão.

Quando percebia que havia agido
por impulsos,
seduzida pela Paixão,
ficava decepcionada com o Coração
e o culpava por toda a sua
agitação.

Prometia a si mesma,
nunca mais cometer os mesmos erros
e ouvir a voz da Razão.

O problema é que a Razão
nem sempre tinha razão.

Então a Emoção se sentia perdida
e acabava culpando o Coração,
por colocar a emoção
sempre acima da Razão...

(Débora Benvenuti)


RSantos

2a. Edição - ARazão contra a Emoção


Imagens retiradas da NET

Um comentário:

chica disse...

Paeabéns por mais uma linda participação,Rene!

Bem inspirada!beijos,chica e boa sorte!

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