Como descrever a sensação que senti quando estava no carro a caminho da residência do Vitor. Faltavam poucos minutos para rever aquele que foi o primeiro e grande amor da minha vida.
Quando recebi o convite para vir passar as minhas férias em sua casa no Texas confesso que fiquei um pouco confusa. Tivemos um relacionamento onde existia um sentimento muito forte entre nós, uma parceria de amor, paixão, amizade, interesses comuns. Estar com ele, sentir sua presença já fazia parte de minha vida, mas o inevitável aconteceu e ele foi morar no exterior. Lembro cada detalhe do nosso último encontro, onde comunicou que após o encerramento do ano e da formatura, estaria indo para os Estados Unidos fazer um curso de especialização.
Agora já se passara dois anos e nossas vidas seguiram tomaram rumos diferentes. Estava bem e tinha conseguido superar aquele sentimento de perda, de saudade e agora por mais que eu quisesse aquilo, eu não poderia me arriscar. Estava ansiosa em vê-lo e sabia que não resistiria aos seus carinhos, aos seus encantos, mas queria viver aquele momento sem pensar em mais nada.
Assim que o carro chegou à fazenda onde morava fiquei admirada com a linda paisagem, as árvores com um colorido de tons de verde e amarelo. Saltei do carro e bem na frente da casa lá estava ele me aguardando.
Caminhamos um em direção ao outro e nos abraçamos sem dizer uma só palavra. Vitor segurou minha cabeça com aquele jeitinho terno e beijou minha testa. Que mais precisava ser dito do que esses simples gestos de duas pessoas que ainda se amavam e tinham feito suas escolhas.
Seguimos abraçados em direção a casa e Vitor olhou para mim carinhosamente e disse:
- Raquel você continua linda e que bom que aceitou o meu convite. Vamos matar as saudades e recordar os bons tempos.
Estava feliz demais e queria aproveitar ao máximo cada momento ao seu lado.
Estava feliz demais e queria aproveitar ao máximo cada momento ao seu lado.
RSantos
49a. Edição Conto História
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